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18-01-2013 23:25

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Fórum - "Espaço ÁGORA"

Data: 05-05-2013

De: Manuel Barroso

Assunto: Sem “papas na língua”!

A minha candidatura à Presidência da Câmara Municipal de Alvito foi a primeira a ser anunciada oficialmente no concelho de Alvito, em todo o distrito de Beja, e, também, das primeiras a nível nacional.

Sem qualquer tipo de dúvida ou calculismo, disponibilizei-me para a acção cívica directa, em prol do concelho que me viu nascer, crescer e ser adulto.

Ao assumir este projecto sei que o ambiente político, no contexto nacional, não é o mais favorável ao Governo da República Portuguesa e, por consequência aos partidos que lhe dão directo suporte parlamentar, de resto, os mesmos que estão na base partidária da minha candidatura, o PSD e o PP.

Nenhum desses factores me fez recuar!
Como é público, sou independente. Não fui nem sou militante partidário. Lidero este projecto com a plena consciência de que se trata de um direito de cidadania e com uma fortíssima vontade de contribuir, de forma directa, para a construção de um futuro melhor para a minha terra, neste caso, no plano das políticas autárquicas.

Esta minha decisão e a inequívoca vontade de vencer, não me afastará, porém, de regras cívicas democráticas, de transparência e objectividade, regendo-me por princípios democráticos, personalistas, humanistas e universalistas – valores que presidem à minha vida.

Não deixarei de reiterar estes princípios, sempre e quando julgar adequado, pese embora, crer que a generalidade das pessoas tem consciência do que aqui afirmo – incluindo os meus adversários. Ficaria honrado se essa metodologia pudesse fazer doutrina política entre todos os intervenientes, no contexto autárquico em que me situo, na campanha eleitoral e no mandato que lhe sucederá.

Sublinhando em permanência esses valores, importa falar de política e da sua operacionalização, isto é, na relação com a prática e com os comportamentos dos seus agentes.

Não me cairei na tentação de evoluir em fenómenos de distracção. Pelo contrário, procurarei falar das coisas pelo seu nome (e apelidos, se for essa a exigência da verdade!). Procurarei não sair do contexto que aqui me traz: O concelho de Alvito, as suas gentes e as suas coisas!

O meu combate é de natureza política e cívica; nunca se distrairá em aspectos de natureza pessoal, exceptuando aqueles com relação directa na acção política, administrativa ou cívica! Não me coibirei de tratar as coisas com o devido texto e fundamento! Essa é a discussão democrática!

Vamos então tratar de algumas dessas matérias, com dez questões básicas (são apenas dez, para que possam ser lidas e receber resposta!) que coloco ao actual Presidente da Câmara Municipal de Alvito, Dr. João Penetra:

1 Onde tem andado, Senhor Presidente? Que o tem feito nos últimos quatro anos em favor do Município de Alvito?
2 Se o seu mandato foi “conseguido” e “bem desempenhado”, porque não se recandidatou à Presidência da Câmara Municipal de Alvito?
3 Dr. João Penetra, acha que as pessoas do concelho de Alvito evidenciaram que não se reconheceram na sua liderança, a ponto de não querem a sua recandidatura?
4 Já agora, qual foi o seu papel, na “repescagem” do Dr. António João Valério para candidato à Presidência da Câmara Municipal de Alvito pela CDU, após este ter sido inicialmente “contratado” pelo PS?
5 - Que tem a responder o Dr. João Penetra sobre o registo de imagem a que tive acesso revelando a utilização do automóvel da Câmara Municipal de Alvito numa acção de propaganda autárquica em Viana do Alentejo?
6 - Que responde o Presidente da Câmara Municipal de Alvito, Dr. João Penetra, sobre o abandono do logotipo da nossa Câmara (o escudo municipal de sempre!), substituindo-o por um caríssimo exercício de “design” não oficial?
7 - Que responde o Presidente da Câmara Municipal de Alvito, Dr. João Penetra, sobre o abandono e negligência de manutenção do edifício dos Paços do Concelho, das ruas da vila, das estradas municipais e do Buraco das Pedreiras?
8 - Que responde o Presidente da Câmara Municipal de Alvito, Dr. João Penetra, sobre a construção do Parque Industrial e da situação em que se encontra o “apedadeiro” de caminho-de-ferro de Alvito, que foi entregue à guarda da Câmara?
9 - Que responde o Presidente da Câmara Municipal de Alvito, Dr. João Penetra, sobre o tipo, montante e resultados do financiamento às colectividades do concelho?
10 - Que responde o Presidente da Câmara Municipal de Alvito, Dr. João Penetra, sobre a execução do Plano para a Igualdade? Já terminou? Onde estão os resultados?

Data: 18-01-2013

De: Manuel M F Barroso

Assunto: Espaço Ágora

A criação deste "Espaço Ágora" teve na sua a analogia com a História clássica da Democracia.

Ágora era a praça principal na constituição da polis, a cidade grega da Antiguidade clássica.
Normalmente era um espaço livre de edificações, onde as pessoas costumavam ir configuradas pela presença de mercados e feiras livres em seus limites, assim como por edifícios de carácter público.
Enquanto elemento de constituição do espaço urbano, a ágora manifesta-se como a expressão máxima da esfera pública na urbanística grega, sendo o espaço público por excelência.
É nela que o cidadão grego convive com o outro para comprar coisas nas feiras, onde ocorrem as discussões políticas e os tribunais populares: - É, portanto, o espaço da cidadania. Por este motivo, a ágora (assim como o pnyx, o espaço de realização das eclesias) era considerada um símbolo da democracia directa, e, em especial, da democracia ateniense, na qual todos os cidadãos tinham igual voz e direito a voto.
A de Atenas, por este motivo, também é a mais conhecida de todas as ágoras nas póleis da antiguidade.

Por isso, este espaço deve inscrever-se nesses mesmo princípios: - Um espaço de democracia e liberdade!

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